Quem é que já não teve momentos onde se sentiu “por baixo”, com a autoestima minada, sem prazer em olhar para o espelho e sem condições de apreciar seus dotes, que nesses momentos parecem se esconder…

Quando olhamos no espelho e sentimos insatisfação, tristeza ou frustração já é um forte indício de que a autoestima está muito baixa e isso é uma forma de autorrejeição.

Mas, se nós mesmos nos rejeitarmos, que tipo de energia vibraremos? Rejeição!!!

Então, pense bem, se atraímos energias que vibram na mesma frequência que aquela que estamos emitindo, vamos atrair mais rejeição e rebaixar ainda mais a autoestima.

Como esse tipo de emoção vem diretamente dos sistemas de crenças que estão instalados no subconsciente e como ele só aprende por choque ou repetição, quando estamos expressando essa emoção o subconsciente acredita que é isso que queremos porque essa é a crença que está instalada e rapidamente “trabalha” no sentido de atrair ainda mais disso para gente.

É por isso que sempre temos mais daquilo que já temos…. Observe que uma pessoa que tem saúde, tem vitalidade, pratica atividade física, está sempre animada, pronta para uma série de coisas. Esse processo vai se repetindo e quanto mais se repete, mais é fortalecido, ou seja, mais saúde, energia e vitalidade ela terá.

Uma pessoa que sofre de fadiga crônica, não tem vitalidade, não consegue praticar nenhuma atividade física, está sempre desanimada, nunca tem disposição para nada. Esse processo também é repetitivo e quanto mais se repete, mais forte ele fica e menos vitalidade ela terá pois estará cada vez mais cansada. A fadiga (que é mental), rouba toda a energia e vitalidade físicas.

É o cérebro (neocortex) que tem capacidade de raciocínio, discernimento e aprendizado, ele é quem deve entrar em ação e tomar as rédeas dessa situação para mudar o curso da energia.

É por meio da razão que devemos “educar” o subconsciente com energia positiva, perseverança e boa vontade. Toda vez que nos pegarmos nessa situação de menos-valia, devemos deliberadamente sentar e fazer uma lista de nossas qualidades e ao olhar para o espelho pela manhã nos parabenizarmos por, pelo menos, três delas.

No início é difícil, é algo forçado pois o subconsciente está “viciado” com aquele comportamento negativo, mas é por meio da perseverança que ele vai sendo educado e conquistado para uma nova realidade.

Pense nisso, reflita e exercite.

Lourdes Ganzeli