Esse pensamento encontrava-se no pórtico de entrada do templo do deus Apolo, na cidade de Delfos, na Grécia, no século IV a. C.

Tornou-se famoso e viajou pelo mundo levando as pessoas a se questionarem sobre sua importância.

Não existe conhecimento sobre quem foi seu autor, mas, sua importância era tamanha que acabou virando um dito popular na Grécia antiga.

A importância dessa frase é que nos leva a buscar o verdadeiro autoconhecimento, os princípios e valores essenciais para nossa alma e os que foram agregados durante a educação.

Sem eles o autoconhecimento é raso, nos enganamos a nosso respeito, não temos o verdadeiro domínio da nossa mente, que se deixa vagar e influenciar por terceiros.

Sem um autoconhecimento profundo nos deixamos levar por crenças e manipular por pessoas, sem assumirmos a auto responsabilidade pela vida porque não desenvolvemos a autoconfiança necessária para administrar as situações.

Uma inscrição bíblica nos alerta da importância do conhecimento em geral, mas cai como luva para o autoconhecimento: “Conhecereis a verdade, e ela vos libertará.” (João 832).

Quando nos conhecemos verdadeiramente nos libertamos dos medos da crítica e do julgamento, sabemos quem somos realmente e o que o outro pensa a nosso respeito é problema dele, não nos deixamos manipular nem magoar por causa disso.

Outra fala importante que atesta o poder do conhecimento mas, também cabe muito bem para o autoconhecimento é o que diz: “Por falta de conhecimento meu povo pereceu” (Oséias 4:6). Quando nos falta o conhecimento profundo e verdadeiro de quem somos nós, nos deixamos levar e ludibriar, corremos riscos de sermos enganados e subjugados.

O autoconhecimento nos permite lapidarmos as arestas, expandirmos nossos limites, potencializarmos nossas qualidades e administrarmos nossas dificuldades.

Pensa nisso!

Lourdes Ganzeli