Por que não conseguimos ter uma boa autoestima sem ter um bom autoconhecimento?

Porque aquele que não se conhece, se engana.

Acredita ser o que não é, baseado naquilo que ouviu que era.

Mas o que ouvia era o conceito que as pessoas que falavam a seu respeito, tinham em relação a ela, não o que era na verdade.

Muitas vezes os pais ou terceiros significativos, com a intenção de motivar o crescimento e a educação da criança dizem coisas que em vez de ajudar, criam crenças limitantes na mente das crianças.

Essas crenças se tornam inconscientes mas passam a conduzir o modo de pensar, sentir e agir da pessoa, mesmo quando adulta.

Acreditar que se é aquilo que os outros dizem que somos é um engano.

Conhecer-se profundamente vai muito além da crença de quem somos, do rótulo que nos puseram e da insegurança que sentimos em relação ao nosso potencial ou merecimento.

Enquanto alimentamos essas crenças não tem como termos uma boa autoestima, porque ninguém gosta de uma pessoa incompetente, ansiosa, carente, insegurança.

E essas são as emoções que alimentamos, mesmo de forma inconsciente quando não temos um profundo conhecimento de quem somos realmente.

Para cada qualidade que percebemos, sentimos quatro ou cinco defeitos, inabilidades ou incompetências.

Desse modo não se constrói uma boa autoestima.

Quando aprofundamos o autoconhecimento e começamos a descobrir que muitos dos defeitos que acreditamos que tínhamos eram na realidade a visão do outro a nosso respeito.

Quando aprofundamos o autoconhecimento começamos a descobrir e pontuar uma série de qualidades e competências que nunca havíamos nos dado conta ou nunca havíamos valorizado.

Essas descobertas fazem toda a diferença e são os tijolos que constroem uma autoestima sólida e baseada na realidade e não em pontos de vista de terceiros.

Como anda seu autoconhecimento?